quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Recorda

Belos poemas à noitinha lia
Poemas que acalmassem
Meu coração sentido,
Labuta do dia a dia,
Cara alegre que oferecia
Não mostrar o que dentro de mim ardia
Insatisfação do modo de vida que vivia.
Ante os pequenos, me tornei menina.
Brinquei no falar,
Era teatral no expressar
Assim as longas horas sentadas
Se tornariam mais fáceis de levar.
A incompreensão desta Sociedade
O desrespeito pelo crescer
Brincar,
Saltar,
Ouvir histórias e cantar...
Não só pergaminhos estudar,
Sentados horas sem fim...
Ensinei com rigor que precisavam,
O errado, feito lúdico
Era um jogo do bem/mal,
Com um elogio à primeira conquista
No saber ver/fazer, os fazia vibrar.
Meu coração se dividia por todos
E ao regressar eu lia...

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